Histórico de ajuste
O governo federal realizou três projeções do novo salário mínimo. Inicialmente, em agosto do ano passado, o piso nacional estava estimado em R$ 1.169. No entanto, após prever a inflação para 10,18%, o valor passou por mudança e chegou à casa de R$ 1.212.
Conforme previsto na Constituição, o governo federal precisa corrigir o salário mínimo de acordo com a inflação acumulada do ano anterior. Nesse caso, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) é utilizado como referência.
A expansão do salário mínimo gera gastos com o governo federal. Isso porque, além do reajuste para os trabalhadores, os benefícios do INSS também entram na conta do governo. Todos eles com base no valor do salário mínimo vigente.
Segundo o Ministério da Economia, para cada R$ 1 mais o salário mínimo, é gerada uma despesa de aproximadamente R$ 365 milhões.
Ajuste não mostra ganho real
O aumento do salário mínimo não garante ganho real aos brasileiros, mesmo com o aumento de R$ 112. De certa forma, o reajuste só repõe a inflação para que aqueles que dependem do salário mínimo mantenham seu poder de compra.
Ou seja, o novo piso permitirá que os cidadãos continuem comprando o que puderam até o ano passado, mas ele não será capaz de aumentar os gastos. Lembrando que o salário mínimo é usado para reajustar pensões do INSS, PIS/Pasep, Seguro-Desemprego, BPC, entre outros benefícios.
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