Prevista para começar em fevereiro, a antecipação do 13º salário para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não deve mais ser liberada neste mês.
O que mais me preocupa é que a indicação é de que não é possível liberar a primeira parcela ainda em março, mas em abril, com a segunda parcela ficando para o mês de maio. Segundo o Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi) 30 milhões de pessoas serão beneficiadas com a antecipação.
João Inocentini, atual presidente do Sindnapi, informou que "o governo já se manifestou a favor, mas depende de viabilidade orçamentária, aprovação do Congresso e sanção presidencial, desde a Medida Provisória, apresentada em 2019, na tentativa de transformar antecipação em lei" expirou.
Segundo Inocentini, 67,5% de todos os benefícios pagos pelo INSS são de um salário mínimo, que atualmente vem com um valor de R$ 1.100 e para essas pessoas devido ao alto custo de vida em tempos pandêmicos estão sendo extremamente afetados.
No ano passado, o 13º salário também foi antecipado e as parcelas foram pagas entre abril e junho. A nova liberação deve injetar R$ 26 bilhões na economia, mas depende da aprovação do Orçamento pelo Congresso para que isso possa acontecer, até lá os gastos ficam limitados tornando a medida inviável.
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