Tal decisão teria impacto direto na provisão de "revisão da vida", muito aguardada pelos aposentados e aposentados do INSS. Para quem não percebe, a "revisão da vida" funciona como uma espécie de recálculo do valor dos benefícios de aposentados.
Por meio desse procedimento, o segurado do Instituto Nacional do Seguro Social poderá incluir na conta do benefício todas as contribuições feitas durante a vida labore, e não apenas contribuições feitas a partir de julho de 1994.
A decisão de manter os votos dos ministros aposentados veio após uma crise com o julgamento do procedimento. Isso porque o ministro Nunes Marquez solicitou que o plenário virtual fosse destacado, solicitando que a sessão fosse retomada em plenário. Essa conquista eliminaria o resultado de 6 votos a 5 a favor da revisão para os aposentados.
No entanto, a aprovação da nova regra garantiu que o voto de Marco Aurélio Melo, o ministro já aposentado, não fosse ignorado e continuasse mesmo quando o julgamento foi encaminhado ao plenário. Uma vitória para os segurados que buscam recalcular e aumentar os juros no papel.
Uma experiência de revisão vitalícia
Quanto à implementação da decisão de autorizar a inclusão dos benefícios das contribuições do Instituto antes de 1994 nas contas, os ministros ainda não decidiram, por meio de sessão administrativa, quais medidas tomar com as disposições destacadas após a votação no plenário virtual.
Nesse sentido, há duas possibilidades: a primeira, na qual o julgamento é encerrado, e a segunda, na qual é reiniciado, mas o cálculo do voto do ministro Marcos Aurélio. Ao analisar os dois cenários, a vitória certamente será aposentada.
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