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segunda-feira, maio 20, 2024
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“Dinheiro esquecido: são mais de R$ 7 bilhões que ainda não foram sacados; Veja como consultar

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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 7,08 bilhões de recursos esquecidos no sistema financeiro, anunciou o Banco Central (BC) nesta quarta-feira (7). Até o momento, o sistema de Contas a Receber (SVR) rendeu R$ 3,93 bilhões, de um total de R$ 11,01 bilhões fornecidos pelas instituições financeiras.

Declaração

Em relação ao número de beneficiários, 13.970.528 correntistas recuperaram seus valores. Isso representa apenas 35,93% do total de 38.876.360 correntistas da lista desde o início do programa, em fevereiro do ano passado.

Dos que já sacaram os valores, 13.477.382 são pessoas físicas e 493.146 são pessoas jurídicas. Dos que ainda não resgataram, 36.120.242 são pessoas físicas e 2.756.118 são pessoas jurídicas, a maioria das pessoas e empresas que ainda não sacaram tem direito a pequenas quantias. Os recebíveis de até R$ 10 concentram 62,68% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,24% dos correntistas. Valores entre R$ 100,01 e R$ 1000 representam 10,31% dos clientes. Apenas 1,78% têm direito a mais de R$ 100. Veja como sacar.

Depois de ficar quase um ano sem transmissão, o SVR reabriu em março, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de recuperar valores de pessoas falecidas. Em março, informou o BC, foram economizados R$ 505 milhões. Em abril, o valor caiu para R$ 259 milhões.

A nova fase do SVR conta com novidades importantes, como impressão de telas, pedidos de protocolos para compartilhamento no WhatsApp e listagem de todos os tipos de valores estipulados no padrão SVR. Há também uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários agendem a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de agendamento por ano de nascimento ou incorporação da empresa.

Além dessas benfeitorias, há a possibilidade de consultar os valores da pessoa falecida, com acesso ao herdeiro, testamento, inventor ou representante legal. Como nas consultas com a vida das pessoas, o sistema informa a organização responsável sobre o valor e o alcance do valor.

Há também mais transparência para quem tem contas conjuntas. Caso um titular solicite a restituição de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, poderá ver informações como valor, data e CPF da pessoa que fez a solicitação.

Fontes

Fontes de recursos esquecidas que não existiam em boa parte do ano passado também estão incluídas. Contas pré-pagas ou pós-pagas foram adicionadas, contas de registro mantidas por corretores e distribuidores foram fechadas e outros recursos institucionais foram disponibilizados para devolução.

Além dessas fontes, o relatório inclui os seguintes valores, que já estavam disponíveis para saque no ano passado: conta corrente ou poupança fechada; Participações de capital e distribuição de excedentes líquidos a ex-participantes de cooperativas de crédito, recursos não solicitados de grupos fechados de consórcios, taxas cobradas indevidamente e prêmios ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central orienta o correntista a ter cautela com golpes de fraudadores que alegam intermediar supostos resgates de valores esquecidos. O órgão indica que todos os serviços de recebíveis são totalmente gratuitos, e que não enviam links ou contatos para tratar de recebíveis ou confirmar dados pessoais.

O BC esclarece ainda que apenas a instituição financeira que aparecer na consulta do sistema de benefícios pode entrar em contato com o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal solicitação.

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