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sábado, julho 27, 2024

Stanley confirmou que os copos contam com chumbo em sua composição, corro algum risco de ser intoxicado?

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Bruno Ferreira
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Além de sua atuação nas redações, Bruno Ferreira também explorou a era digital, envolvendo-se em projetos de mídia online, podcasts e outras formas inovadoras de contar histórias. Sempre em busca de novas formas de se conectar com o público, um defensor incansável da liberdade de imprensa e da importância do jornalismo independente na sociedade contemporânea.

Os copos Stanley viraram assunto nas redes sociais na semana passada, mas não por causa de sua alta temperatura para manter as bebidas aquecidas. Desta vez, a marca ganhou destaque por conta de usuários realizarem testes rápidos e detectarem a presença de chumbo nos produtos. Os testes foram realizados principalmente nos Estados Unidos, causando grande preocupação entre os consumidores.

Quando questionado sobre o que aconteceu, Stanley enfatizou que as taças têm um papel de liderança em sua composição. No entanto, a empresa afirma que o metal é usado como selante na base do copo e que o revestimento de aço inoxidável impede o contato direto com o composto tóxico.

“A Stanley esclarece que não há chumbo em nenhum lugar da superfície de seus produtos que entre em contato com o consumidor, ou com os líquidos e alimentos consumidos”, disse a empresa em comunicado. Além disso, a empresa também anunciou que “em casos raros dessa tampa de aço inox se desprende, devido a alguns casos extremos, podendo expor o selante, ele continuará sem contato com o conteúdo ou com o usuário”.

Quais são os riscos da exposição ao chumbo?

O chumbo é um metal pesado altamente tóxico para os seres humanos. Como não é processado pelo organismo, o composto se acumula em órgãos, especialmente no cérebro, fígado e rins. Dessa forma, a contaminação pode ocorrer tanto por inalação ou ingestão oral, quanto em líquidos armazenados em copos Stanley.


Em crianças, a poluição pode ser até cinco vezes maior do que em adultos, de acordo com o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças do governo dos EUA). Em caso de contaminação em gestantes, o chumbo pode atravessar a placenta e causar danos neurológicos ao feto. Em crianças, a poluição pode aumentar os danos renais, doenças cardiovasculares e danos à saúde mental. Em adultos, há um aumento de danos renais e doenças cardiovasculares.

Por fim, entre os sintomas da contaminação por chumbo estão fortes dores de cabeça, náuseas, cólicas abdominais, fraqueza e falta de apetite. Além de afetar as funções do cérebro e do sangue do consumidor, o chumbo pode causar mutações genéticas que são transmitidas para futuros descendentes.