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sábado, julho 27, 2024

Pesquisadores e Cientistas despertam vírus milenares que estava adormecido há 50 mil anos no gelo da Sibéria

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Organismos congelados há milhares de anos foram capazes de invadir uma célula e se reproduzir. Os pesquisadores despertaram vírus milenares que estavam adormecidos no permafrost (solo congelado) da Sibéria. Um deles tinha cerca de 48.500 anos de idade, o que é um recorde para experimentos desse tipo. O objetivo do estudo é avaliar o perigo que esses micróbios antigos representam para a humanidade no estado de derretimento do Ártico.[expander_maker id=”1″]

Patógenos infecciosos

No novo estudo, que ainda não foi revisado, pesquisadores da Universidade de Aix-Marselha, na França, identificaram e reviveram 13 vírus pertencentes a cinco categorias diferentes de amostras coletadas na Sibéria. Além do vírus de 48.500 anos de idade, eles também acordaram três vírus de uma amostra de 27.000 anos de fezes de mamute congeladas. Outros dois foram isolados do conteúdo congelado do estômago do lobo siberiano.Sib%C3%A9ria%20 %20Gelo%20 %20Permafrost%20 %20History%20Channel%20Brasil

De acordo com os cientistas, esses vírus ainda têm a capacidade de serem patógenos infecciosos. A equipe introduziu organismos na cultura de ameba viva, demonstrando que eles ainda são capazes de invasão e reprodução celular. Isso é alarmante, porque o aumento das temperaturas devido às mudanças climáticas pode provocar muitas ameaças microbianas, incluindo vírus congelados há milhares de anos.

Um estudo recente sugere que o derretimento das geleiras do Ártico pode causar a próxima pandemia. De acordo com pesquisadores da Universidade de Aberystwyth, no País de Gales, há um risco de liberar mais de 100.000 toneladas de micróbios na natureza devido ao aumento das temperaturas globais. Entre eles podem estar vírus perigosos e altamente contagiosos.[/expander_maker]