O PIX é um método de transferência instantânea e gratuita de dinheiro que caiu no gosto dos brasileiros pela facilidade e rapidez de transferir dinheiro para a conta. Hoje, quase todos os cidadãos usam esse método para receber e enviar somas de dinheiro.
No entanto, no final deste ano, expira a isenção do imposto sobre a folha de pagamento de vários setores, fazendo com que aqueles que foram beneficiados procurem outra forma de ampliar os juros.
O plano é criar uma taxa para todos os movimentos do setor financeiro, que acaba incluindo o PIX. Este plano não é um dos mais populares na indústria.
A taxa na qual as transações serão cobradas será de apenas 0,11% mais o valor da transação. Essa taxa afetará ainda mais aqueles que fazem vários movimentos por dia ou transferem um grande volume de dinheiro através do pix.Se essa taxa se tornar realidade, em um PIX de R$ 100, por exemplo, o valor cobrado será de R$ 0,11.
Motivação
A indústria argumenta que, sem o imposto sobre a folha de pagamento, eles não teriam condições de pagar menos pelo emprego formal do empregado. Assim, sem os juros que expirarão em dezembro, o número de empregos oficiais diminuirá.
É importante entender que 17 setores atualmente se beneficiam da isenção do imposto sobre a folha de pagamento.
Com o imposto, as empresas que beneficiam, em vez de pagarem 20% do valor do salário do trabalhador à Segurança Social, podem pagar uma taxa que pode situar-se entre 1% e 4,5% sobre a receita total, o que acaba por ser mais benéfico para estes setores.
Mesmo com a compressão de setores, o tema ainda não tem muita repercussão. No entanto, é possível esperar que esse tema ganhe força em breve antes do Congresso Nacional.
Já dado por parte de políticos que estão engajados no debate sobre a reforma da Previdência, não há consideração sobre esse tema. Ou seja, em seu conceito, as transferências feitas via PIX não devem ser tributadas.