O pagamento extra ainda precisa ser aprovado na Câmara dos Deputados para prosseguir com o procedimento. Se aprovados, os cofres públicos terão que desembolsar R$ 39,26 bilhões e R$ 42,15 bilhões.
Se isso acontecer, as datas definidas para pagamento são as seguintes:
- 14º salário de 2020 será pago em março de 2022;
- O 14º salário de 2021 será pago em março de 2023.
Quem pode pegá-lo?
Todos os segurados que receberem os seguintes benefícios serão beneficiados com o 14º salário do INS:
- Aposentadoria;
- Pensão por morte;
- Auxílio-doença;
- Auxílio ao acidente;
- Ajuda de reclusão.
Cálculo do 14º salário do INSS
O cálculo do 14º salário do INSS será feito com base no valor que o segurado já recebe, mas terá o piso de um salário mínimo, R$ 1.212, e um teto de dois salários mínimos, R$ 2.424. O subsídio será possível da seguinte forma:
- Aqueles que recebem o benefício de um salário mínimo também receberão 14º de um salário mínimo;
- Aqueles que recebem benefícios maiores receberão o 14º com um salário mínimo mais um adicional proporcional à diferença entre o teto mínimo e o teto do INSS (R$ 7.087,22).
Atualizações sobre a proposta
Hoje o projeto está sendo finalizado, e é necessário passar pela aprovação da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania para ser definitivamente aprovado na Câmara dos Deputados.
Se a proposta for aprovada sem qualquer alteração pelas duas Casas, o benefício extra do INSS vai para a sanção do presidente Jair Bolsonaro. Portanto, o caminho para liberar o 14º salário ainda é longo.
O projeto de lei que garante o pagamento de um 14º salário aos aposentados e pensionistas do INSS para os anos de 2022 e 2023 teve um novo movimento no início de fevereiro.
Segundo o Conselho de Administração, ele disse: "O Projeto de Lei nº 4.367/2020 está sujeito a apreciação conclusiva das Comissões, nos termos do artigo 24, inciso II, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Publique-se. Oficiar." Os deputados haviam protocolado um pedido em dezembro do ano passado para que o projeto estivesse na pauta.
No entanto, o presidente Jair Bolsonaro pode vetar o projeto mesmo estando em seu estado final.
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