Na justificativa do projeto, a relatora e a senhora deputada Kokay emitiram a seguinte nota:
"Além de garantir a segurança alimentar e atender às necessidades básicas das famílias, o pagamento de um benefício permanente às mulheres prestadoras de famílias de pais solteiros pode contribuir para uma maior movimentação de recursos e o aquecimento da economia, uma medida que pode ajudar a reduzir o desemprego."
Quem terá acesso a ajuda permanente?
Se a proposta for sancionada, ela será liberada para mulheres solteiras que cumprirem as seguintes regras:
- Não receber seguro-desemprego;
- Não participar de um programa federal de transferência de renda, exceto o Ajuda brasil;
- Ter renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa ou até 3 salários mínimos por família;
- Estar inscrito no CadÚnico (Cadastro Único para programas sociais);
- Não ter um cônjuge ou companheiro:
- Ter pelo menos uma criança menor de 18 anos;
- Não ter um emprego ativo formal registrado em carteira;
- Não receber benefícios previdenciários ou assistenciais pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social);
- Ter mais de 18 anos.
Quando começa o pagamento da ajuda permanente?
De antemão, é necessário esperar um pouco mais até que o projeto seja aprovado por outras comissões da Câmara dos Deputados. Por essa razão, ainda não há data estimada para o início dos pagamentos.
No entanto, espera-se que a proposta volte a avançar este mês com o objetivo de acabar com o recesso parlamentar. Atualmente, a proposta está na Comissão de Seguridade Social e Família. Depois de deixar a Câmara, ela ainda passará pela peneira do Senado e também pela sanção presidencial, quando finalmente será liberada.
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