Veja quais as chances de prorrogação do auxílio emergencial com novos aumento de casos do Covid-19

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Após meses de pagamentos que atenderam quase 39 milhões de brasileiros, o auxílio emergencial foi encerrado em outubro do ano passado. O fim do programa deixou parte desse grupo sem renda, e ainda causa muita controvérsia devido à complicada situação econômica do país.

Quando o encerramento do programa foi anunciado, o ministro da Cidadania, João Roma, fez o tempo de dizer que todos os ex-beneficiários seriam contemplados com alguma ajuda do governo. Segundo os dados da própria pasta, cerca de 25 milhões de brasileiros precisavam de apoio.

 

Mas depois de cerca de três meses desde o encerramento do auxílio, pouco tem sido feito por essa parcela da população. Embora os efeitos da pandemia continuem a ser sentidos pela economia, apenas uma pequena parte das antigas atendidas pelo programa teve acesso a um novo benefício.

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Cerca de 2,7 milhões de pessoas de baixa renda conseguiram entrar no Auxílio Brasil em janeiro deste ano. O número é bastante baixo em relação ao número total de famílias previamente contempladas pelo auxílio emergencial.

O novo programa de transferência de renda foi criado no ano passado após a extinção do Bolsa Família. Com a inclusão desses aprovados, mais de 17 milhões de brasileiros farão parte da folha de pagamento do benefício.

Assistência de emergência retroativa

O governo até liberou uma nova rodada de transferências na última semana, mas apenas um grupo específico de pessoas teve acesso aos valores. Apenas pais de famílias de pais solteiros que não receberam o dobro do auxílio em 2020 puderam receber até R$ 3.000 retroativos.

Para outros brasileiros, as esperanças são poucas ou nenhuma. Em recente declaração, o ministro João Roma disse que não há condições financeiras para viabilizar novas parcelas do benefício