Embora a síndrome pós-COVID 19 esteja sendo relatada mais frequentemente nos casos de pessoas que apresentaram a forma grave da infecção, também parece acontecer nos casos leves e moderados, especialmente em pessoas com pressão alta, obesidade ou com histórico de transtorno psicológicos.
Principais sintomas
Alguns dos sintomas que parecem continuar depois da infecção, e que estão caracterizando a síndrome pós-COVID 19, são:
- Cansaço excessivo;
- Tosse;
- Nariz entupido;
- Sensação de falta de ar;
- Perda do paladar ou cheiro;
- Dor de cabeça e muscular;
- Diarreia e dor abdominal;
- Confusão.
Estes sintomas parecem surgir ou manter-se mesmo depois que a pessoa é considerada curada da infecção, quando os testes de COVID-19 dão negativo.
Porque acontece a síndrome
Nos casos leves e moderados, é possível que a síndrome pós-COVID 19 seja resultado de uma "tempestade" de substâncias inflamatórias que acontece durante a infecção. Essas substâncias, conhecidas como citocinas, podem acabar se acumulando no sistema nervoso central e causar todos os sintomas característicos da síndrome.
Já nos pacientes que apresentaram uma forma mais grave de COVID-19, é possível que os sintomas persistentes sejam resultado das lesões causadas pelo vírus em várias partes do corpo, como pulmões, coração, cérebro e músculos, por exemplo.
O que fazer para tratar a síndrome
De acordo com a OMS, pessoas com sintomas persistentes de COVID-19, e que já se encontram em casa, devem fazer um monitoramento regular dos níveis de oxigênio no sangue, utilizando um oxímetro de pulso. Esses valores devem ser relatados ao médico responsável por fazer o seguimento do caso.
Já nos pacientes que ainda se encontram internados, a OMS aconselha o uso de uma dose baixa de anticoagulantes, assim como o correto posicionamento do paciente, para evitar a formação de coágulos e tentar controlar os sintomas.
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